Sociedade Portuguesa de Hipertensão avaliou mais de 800 pessoas no registo Mundial da pressão arterial.

Como celebração do Dia Mundial da Hipertensão (DMH), cujo lema é “Conheça os seus valores. Controle a sua pressão arterial”, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão associou-se pela primeira vez num registo mundial da pressão arterial coordenado pela Sociedade Internacional de Hipertensão, em Almada, no qual foram avaliadas mais de 800 pessoas.

Com o objetivo claro de dar conhecimento dos valores de pressão arterial (PA) dos portugueses, a SPH associou-se ao maior registo mundial de hipertensão arterial (HTA), o May Measurement Month (MMM Maio, o mês da medição). “MMM” é a sigla que designa o nome da iniciativa da International Society of Hypertension (ISH), apoiada pela World Hypertension League (WHL), que se prende na sensibilização da população para a necessidade da medição regular da pressão arterial. Segundo o presidente da SPH, Carvalho Rodrigues, “é um privilégio poder participar num programa desta dimensão que vai com certeza estabelecer bases sólidas para aumentar significativamente o entendimento e a consciencialização dos portugueses sobre a HTA.” Os centros envolvidos nesta iniciativa, segundo a SPH, são: o Centro de Saúde São João da Madeira, Hospital Egas Moniz do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Hospital Garcia da Orta, Hospital Pêro da Covilhã do Centro Hospitalar Cova da Beira, Hospital São Sebastião do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga.

Os valores da pressão arterial devem ser, preferencialmente, inferiores a 14/9. Como medidas de prevenção para a Hipertensão Arterial, doença silenciosa que afeta 42% de portugueses, a SPH recomenda a praticar regular de exercício físico, a adoção de uma alimentação saudável com baixo teor de sal e o cumprimento obrigatório da toma da medicação prescrita.

Em Portugal sabe-se que apesar de quase “75% dos doentes estarem medicados, ainda só se atingiu 42% do controlo da doença” facto que, segundo o presidente da SPH “se deve sobretudo ao não cumprimento rigoroso da medicação. Infelizmente, muitos doentes não cumprem a medicação ou abandonam a mesma o que, por conseguinte, vai dificultar o controlo da doença”. Segundo Carvalho Rodrigues, “largar a medicação porque já se está bem ou porque não se sentiu bem com os comprimidos ou ainda porque se sente bem com a tensão alta são alguns do mitos e equívocos responsáveis pelo abandono do tratamento para a HTA” e alerta ainda pela necessidade da haver “uma preocupação de promover terapêuticas e posologias simples e, simultaneamente eficazes, para aumentar a taxa de adesão ao tratamento. Nunca é demais reforçar a velha máxima de que um comprimido só faz efeito quando é tomado”, conclui.

Por Rita Rodrigues

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