APED une-se à IASP e EFIC para promover a qualidade de vida das populações mais vulneráveis

A International Association for the Study of Pain (IASP) definiu o ano de 2019 como o “Ano de Luta contra a Dor em Populações Vulneráveis”, campanha à qual a European Pain Federation (EFIC) e a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) se unem, promovendo ações no sentido de tornar mais eficaz a comunicação entre as populações vulneráveis e os profissionais de saúde.

“Pretendemos aumentar a consciencialização na área da dor, sobretudo entre as populações mais vulneráveis. Acreditamos que com uma maior consciencialização é possível melhorar a gestão da dor e o acompanhamento aos doentes”, refere Ana Pedro, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED).  “Há pessoas que sofrem em silêncio porque o facto de não compreenderem a sua dor as impossibilita de se expressarem corretamente ao seu médico e procurarem ajuda. Estas pessoas que não conseguem identificar a sua dor estão mais predispostas a um controlo inadequado”.

O grande objetivo deste “Ano de Luta contra a Dor em Populações Vulneráveis” é promover uma comunicação mais eficaz entre doentes e clínicos. A especialista acrescenta que “A APED vai continuar a trabalhar de perto com pessoas idosas, bebés e crianças, pessoas com deficiência cognitiva ou transtorno psiquiátrico e traumatizados de guerra, no sentido de melhorar a sua qualidade de vida”.

Como prioridades para o ano de 2019, a IASP definiu: identificar as barreiras que impossibilitam a avaliação e a gestão da dor em grupos vulneráveis; estudar os tipos de dor mais comuns em populações vulneráveis e identificar os instrumentos de avaliação mais adequados; identificar as técnicas de gestão da dor mais apropriadas; explorar e colmatar as necessidades educacionais ou de formação dos profissionais de saúde necessárias para lidar com a dor em populações vulneráveis e identificar áreas de pesquisa e desenvolvimento.

Enquadrado neste tema, a APED realizará um workshop intitulado “Opioides em populações vulneráveis” na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto, no dia 7 de junho.

 

 

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