Cancro da cabeça e do pescoço: “Há batalhas que deixam marcas”

Aliando-se à campanha “Make Sense” promovida pela Sociedade Europeia da Cabeça e do Pescoço, o Grupo de Estudos de Cancro da Cabeça e do Pescoço (GECCP) lançou a iniciativa “Há batalhas que deixam marcas” com o fim de “recrutar” novos soldados para a dura batalha contra esta doença.

De 19 a 23 de setembro assinala-se a 4.ª Semana Europeia de Sensibilização para o Cancro de Cabeça e Pescoço e o objetivo da campanha “Make Sense” é promover a educação para a prevenção do cancro de cabeça e pescoço, tanto junto da população, como dos médicos de Medicina Geral e Familiar que desempenham um importante papel para assegurar o reconhecimento dos sintomas e o diagnóstico precoce, tornando possível o tratamento.

O cancro de cabeça e pescoço é o sétimo mais comum em todo o mundo, afetando 686.000 pessoas. Durante esta 4ª Semana Europeia, os países envolvidos têm como principal objetivo combater uma doença curável nas suas fases mais precoces, mas muito mutilante e com alta taxa de mortalidade em fases mais avançadas, e cujos principais fatores de risco são o consumo de álcool e tabaco.

O objetivo da campanha “Make Sense” é promover a educação para a prevenção do cancro de cabeça e pescoço, tanto junto da população, como dos médicos de Medicina Geral e Familiar

Em Portugal, a Campanha “Há batalhas que deixam marcas” vai ser assinalada com várias iniciativas de sensibilização promovidas pelo GECCP, nomeadamente uma sessão formativa gratuita dirigida a médicos de medicina geral e familiar, participação na 3ª edição da Marginal à Noite em Matosinhos, distribuição de folhetos informativos e divisas em forma de autocolante pela população e afixação de cartazes nos Centros de Saúde e Hospitais.

“Com esta campanha baseada no conceito veterano de guerra pretendemos demonstrar que a luta contra o cancro é uma batalha pessoal que os doentes travam diariamente e que precisam de ganhar. É um caminho penoso e que é preciso lutar como um verdadeiro soldado. E, tal como os soldados quando regressam das suas batalhas, também os doentes ficam com marcas visíveis que os vão acompanhar para o resto da vida” explica Ana Castro, médica oncologista e Presidente do GECCP.

cartazCartaz da Campanha

Petição pela reabilitação oral

Para apoiar estes doentes o GECCP decidiu lançar no passado dia 27 de julho, Dia Mundial do Cancro de Cabeça e Pescoço, a Petição Pública “Reabilitação oral dos doentes com cancro de cabeça e pescoço pelo SNS”, que já conta com mais de 1000 assinaturas online (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT82276) e 300 em papel.

Esta petição pretende levar à discussão na Assembleia da República a reflexão sobre a necessidade do Sistema Nacional de Saúde passar a apoiar a reconstrução oral dos doentes com esta patologia para restabelecer a função e a estética da cavidade oral. Isto porque uma das consequências das terapêuticas do cancro de cabeça e pescoço é a extração de dentes. Esta situação implica alterações que condicionam significativamente o estilo de vida do doente, na medida em que afeta capacidades fulcrais do ser humano como a capacidade de comer, falar e engolir.

A Petição Pública “Reabilitação oral dos doentes com cancro de cabeça e pescoço pelo SNS” já conta com mais de 1000 assinaturas online e 300 em papel

Com esta campanha o GECCP pretende ainda “recrutar” novos soldados para a dura batalha contra esta doença. Qualquer pessoa pode apoiar os doentes de cancro de cabeça e pescoço a ter sucesso em cada batalha mostrando que não estão a sofrer sozinhos através da utilização da hashtag #HaBatalhasQueDeixamMarcas nas redes sociais.

Para mais informações, visite a Página de Facebook do GECCP e a Página Oficial da Campanha “Make Sense”.

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