Cancro do pâncreas: uma doença silenciosa

O cancro do pâncreas é a neoplasia do sistema digestivo com a taxa de sobrevivência mais baixa de todos os tipos de cancro, mas, nos últimos anos, verificámos uma maior aposta na investigação, de maneira a promover melhorias.

O cancro é já apontado como uma das pandemias do século XXI que, para além de uma perspetiva clínica multidisciplinar, reclama uma abordagem política e social concertada. No caso do cancro do pâncreas, é especialmente importante o diagnóstico precoce, pelo que (potenciais) doentes e profissionais de saúde devem manter-se atentos aos primeiros sintomas. A nível político, tem sido cada vez mais um tema abordado junto da Comissão Europeia, através do envolvimento das associações de doentes e entidades de especialistas na área.

O cancro do pâncreas é uma doença silenciosa, uma vez que os sintomas não se manifestam nas primeiras fases de desenvolvimento da doença, pelo que é essencial chamar-se à atenção da sociedade civil para a importância do esclarecimento sobre este tipo de cancro. Os sintomas são: iterícia, depressão, náuseas, dor abdominal, dor na coluna dorsal, perda de peso inexplicável, alterações nos hábitos intestinais, trombose venosa profunda, aparecimento de diabetes de início recente não associada a aumento ponderal. Está também associado a hábitos como alimentação rica em gorduras, tabagismo, ingestão de álcool, peso elevado, diabetes, pancreatite crónica, idade e história familiar.

Por dia morrem cerca de 985 pessoas em todo o mundo de cancro do pâncreas. É o 12º cancro mais frequente em homens e mulheres em todo o mundo.  É estimado que, até 2020, os diagnósticos deste carcinoma subam para 418 mil casos a nível mundial e prevê-se que venha a tornar-se a 2ª principal causa de morte por cancro em 2030. Em Portugal, estima-se que surjam cerca de 1000 novos casos por ano, a maioria em estadio avançado no momento do diagnóstico

Por dia morrem cerca de 985 pessoas em todo o mundo de cancro do pâncreas. É o 12º cancro mais frequente em homens e mulheres em todo o mundo.  É estimado que, até 2020, os diagnósticos deste carcinoma subam para 418 mil casos a nível mundial e prevê-se que venha a tornar-se a 2ª principal causa de morte por cancro em 2030. Em Portugal, estima-se que surjam cerca de 1000 novos casos por ano, a maioria em estadio avançado no momento do diagnóstico.

Um estudo global realizado recentemente mostra que mais de 60% das pessoas não sabem quase nada sobre o cancro do pâncreas. Tendo em conta este desconhecimento, a World Pancreatic Coalition pretende aumentar a informação e o conhecimento da população sobre a doença.

A Europacolon Portugal foi das primeiras associações a juntar-se a este movimento internacional e representa Portugal neste grupo. O objetivo do World Pancreatic Cancer Day é alertar para os sintomas, mas também potenciar o incremento da investigação nesta área, uma vez que, comparativamente a outros tipos de cancro, como é o caso do cancro da mama, tem muito menor investimento no desenvolvimento de soluções e inovações para melhorar o diagnóstico e desenvolver respostas para o tratamento. Este movimento está acessível através de múltiplas plataformas como por exemplo em https://www.worldpancreaticcancerday.org/

 

Sónia Rego

Especialista em Oncologia Médica

Unidade de Oncologia-Hospital da Luz – Arrábida

MORADA
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