Alimentação com menos sal “deve começar nos mais novos”

“Estamos numa linha de sucesso”, afirma Jorge Polónia referindo-se aos resultados do estudo PHYSA que revelam uma melhoria dos indicadores da HTA, nomeadamente no que respeita ao aumento do número de doentes que conseguem manter a pressão arterial controlada e à redução da taxa de AVC. Falta, contudo, melhorar os indicadores referentes à prevenção, uma vez que a incidência de HTA continua a ser preocupante. Ainda assim, “estamos no bom caminho”, reforça o especialista do Hospital de Pedro Hispano, sublinhando o papel da Sociedade Portuguesa de Hipertensão na consciencialização da população e da comunidade médica sobre os perigos do consumo exagerado de sal.

A propósito deste importante fator de risco, Fernando de Pádua lembra que a educação para uma alimentação com menos sal começa nos mais jovens e que, se as quantidades de sal forem gradualmente reduzidas, as papilas gustativas rapidamente se adaptam. O “pai” da Cardiologia Preventiva portuguesa recomenda que, também nas escolas, haja um cuidado acrescido com as refeições que são servidas às crianças através, por exemplo, de um controlo regular por parte de um nutricionista.

Os dois reconhecidos especialistas participaram no Simpósio do Sal que teve lugar no sábado passado, no âmbito da 10.ª edição do Congresso Português da Hipertensão e Risco Cardiovascular Global.

Acompanhe aqui as duas entrevistas em vídeo.
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