Numa fase de grandes avanços no âmbito do diagnóstico e tratamento do cancro do pulmão, é cada vez mais importante a discussão multidisciplinar deste tema. É, pois, com este objetivo que arranca em Coimbra, já na próxima 5.ª feira, dia 13, o 7.º Congresso do Grupo de Estudos de Cancro do Pulmão.
Segundo Fernando Barata, as novas terapêuticas ajustadas às várias fases da doença oncológica torácica serão um dos temas mais abordados neste evento que dura até ao próximo dia 15 de outubro. “A Imunoterapia, as novas terapêuticas alvo, os novos biomarcadores na prática multidisciplinar serão amplamente abordadas em excelentes mesas redondas”, acrescenta o presidente do Grupo de Estudos de Cancro do Pulmão e organizador deste congresso.
Pneumologia, Oncologia, Radio-Oncologia, Anatomopatologia, Imagiologia e Biologia Molecular são algumas das especialidades representadas neste congresso que tem também como objetivo a partilha de novas ideias e conceitos, tendo em conta “que todos seguem as mesmas orientações terapêuticas”. À semelhança das edições anteriores, este ano está também prevista a participação de especialistas internacionais provenientes de Espanha, Reino Unido ou Itália.
“A Imunoterapia, as novas terapêuticas alvo, os novos biomarcadores na prática multidisciplinar serão amplamente abordadas em excelentes mesas redondas”
Em debate estarão temas atuais como a real incidência e mortalidade por cancro do pulmão, a importância da cessação tabágica e o ponto de situação do rastreio. Serão ainda alvo de discussão as novas abordagens no contexto da cirurgia torácica e o seu contributo para o controlo da doença oligometastática, o papel atual da terapêutica neoadjuvante e adjuvante e o lugar da Raio-Oncologia nas várias fases da doença oncológica torácica para os vários tipos de tumores.
“O novo estadiamento e a nova classificação dos adenocarcinomas serão objeto de uma abordagem por colegas, referencias mundiais nesta área. Falaremos ainda dos tão importantes cuidados de suporte e terminaremos com um amplo debate entre vários colegas das mais variadas áreas do país sobre os cuidados na prática clinica diária”, acrescenta Fernando Barata.
