O contributo do terapeuta da fala na recuperação pós-AVC

Susana Araújo, Terapeuta da Fala e Mestre em Motricidade Orofacial e Deglutição

Comemoramos hoje o dia Europeu da Terapia da Fala, onde importa salientar o papel deste profissional – o Terapeuta da Fala, em todas as áreas relacionadas com a comunicação humana. Referimo-nos à área da saúde responsável pela prevenção, avaliação, diagnóstico, tratamento e estudo científico da comunicação e funções associadas.

Falemos da comunicação, um exercício que engloba um vasto leque de domínios relacionados com a compreensão e com a expressão (oral e escrita), assim como formas de comunicação não-verbal.

Limitações na comunicação podem estar relacionadas com distúrbios adquiridos que interferem no processamento da linguagem – a afasia, estimando-se que entre 25 a 40% dos indivíduos que sofrem Acidente Vascular Cerebral (AVC) apresentem este tipo de alterações. A afasia pode constituir uma sequela com impacto pós-AVC, não só na transmissão e compreensão de enunciados, mas também na auto-estima e nas relações sociais do indivíduo.

A deglutição e respectiva alteração – disfagia, podem ter um peso significativo na qualidade de vida do doente pós-AVC. A incidência da disfagia pós-AVC pode variar entre 42 e 67%, estando associada a um aumento do risco de complicações pulmonares, desnutrição, desidratação, internamentos prolongados e morte.

A Terapia da Fala, como área de diagnóstico e terapêutica pode considerar-se de grande importância na reabilitação destas alterações pós-AVC, sendo a eficácia desta intervenção confirmada em diversos estudos.

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