UNL e Grupo Mello juntam-se para criar consórcio

A Universidade Nova de Lisboa (UNL) e o Grupo José Mello Saúde assinam esta terça-feira o acordo para a criação de um consórcio que vai reforçar a relação das duas entidades na área da formação clínica e no ensino da Medicina. O objetivo passa também por alargar a investigação a áreas complementares da saúde como engenharia, direito ou gestão.

O consórcio chama-se Tagus Academic Network for Knowledge (TANK) e os efeitos mais imediatos desta parceria serão na área da investigação e entre as primeiras a avançar estarão a criação de um biobanco e o reforço de equipas na investigação na área das doenças crónicas.
No ensino clínico também se esperam frutos, acima de tudo depois da abertura no hospital CUF Tejo, prevista para o segundo semestre de 2018.

«Esta é uma aliança que visa promover o ensino e a investigação clínica, mas também a investigação em áreas conexas como o direito, a gestão e a engenharia. Um hospital é um centro muito diversificado. Queremos estar junto dos centros de investigação da UNL na frente de toda a inovação. Acredito que esta aliança é bastante inovadora e que vai aproximar a ciência dos cuidados de saúde», disse ao DN Salvador de Mello, presidente do Grupo José de Mello Saúde.

«Esta é uma aliança que visa promover o ensino e a investigação clínica, mas também a investigação em áreas conexas como o direito, a gestão e a engenharia. Um hospital é um centro muito diversificado. Queremos estar junto dos centros de investigação da UNL na frente de toda a inovação. Acredito que esta aliança é bastante inovadora e que vai aproximar a ciência dos cuidados de saúde»

As primeiras áreas de ação estão identificadas. «Já houve uma identificação de médicos especialistas que possam integrar grupos de investigação clínica em áreas em que a universidade já faz investigação, como as doenças crónicas. Vão colaborar na montagem de um biobanco de acordo com as normas internacionais que permitirá a pesquisa de várias amostras, como biopsias. Vai permitir um registo de informação e colheita de dados no futuro», explicou ao jornal António Rendas, reitor da UNL.

«Os médicos adquirem formação de investigação clínica e em conjunto ficamos mais preparados para nos apresentarmos a projetos europeus. Candidaturas como por exemplo o Horizonte 2020 ou o Erasmus Mais. Um dos requisitos é a possibilidade de parcerias extra universitárias para valorizar competências. Nos ensaios clínicos será, por exemplo, criar bases para uma rede de ensaios de fase I. O que faz falta são instituições que fortaleçam a capacidade de investigação e que permitam que seja feita de forma continua».
Quanto ao hospital, representa «um investimento acima dos 100 milhões de euros muito focado nas doenças do futuro: neurociências, oncologia e doenças cardiovasculares. Terá mais de 200 camas», conta Salvador de Mello, salientando que naturalmente estas «serão as três áreas mais relevantes» na formação e investigação.

O economista Pedro Pita Barros foi nomeado pelo reitor da UNL para membro do conselho diretivo do consórcio.

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