Qualidade da morte e limites para o sofrimento são tema de debate no Congresso de Medicina Interna

Sob o mote “Porto de Confluências” irá realizar-se o 23º Congresso Nacional de Medicina Interna, de 25 a 28 de maio, na Alfândega do Porto. O congresso estará repleto de discussões abertas sobre casos, patologias e caminhos para o futuro da Medicina Interna e de todo o Sistema Nacional de Saúde. A qualidade da morte é um dos temas em destaque. Para João Correia, Presidente do Congresso, “é fundamental saber que, na altura de morrer, o doente tem direito a cuidados paliativos, tem uma adaptação da terapêutica à sua fase terminal e que os sintomas estão a ser tratados com dignidade”. A mesa redonda Dor total e cuidado total – limites do sofrimento humano a papel da equipa de saúde, debaterá este tema, bem como o alívio do sofrimento e o papel da equipa médica nesse mesmo alívio.

Um outro tema que será igualmente alvo de debate é a questão da Rede Nacional de Cuidados Integrados e que segundo o especialista a sua resposta é claramente “insuficiente”. Para além das dificuldades em colocar um doente nesta rede, os tempos de espera são “dramáticos”- 47 dias, em média. João Correia refere que “a demora é de tal ordem que apenas 56% acabam por ir”. Os outros 44% morrem no hospital”.

A falta de ligação entre a Medicina Interna e a Medicina Geral e Familiar é um dos outros temas em destaque no congresso. O especialista defende que esta é “uma das grandes fragilidades do Serviço Nacional de Saúde. É exatamente por isso que 95% dos internamentos nos serviços de medicina se fazem a partir do serviço de urgência”.

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