O NeuroSer, centro de diagnóstico e terapias dirigido à Doença de Alzheimer e outras demências, comemorou, no passado dia 1 de setembro, 1 ano de existência.
Na sessão comemorativa, Alexandre Castro Caldas, atual diretor do Instituto de Ciências de Saúde da Universidade Católica Portuguesa e diretor clínico do centro, afirmou que, na abordagem terapêutica das doenças neurodegenerativas, “não interessa apenas o doente, mas todas as pessoas envolvidas (familiares e cuidadores) precisam de ser apoiados”.
Quanto à forma de tratamento preferencial, o neurologista contrariou a ideia de que a abordagem não-farmacológica é complementar à farmacológica, explicando que “no caso do tratamento da Doença de Alzheimer e outras demências ainda é ao contrário”, já que “o essencial é ajudar as pessoas a viver bem e os medicamentos são um contributo muito pequeno para esse objetivo”.
O especialista lembrou ainda que “não há doentes iguais, por isso a abordagem deve ser personalizada, global e integrada, porque não existe uma fórmula mágica”, apontando a equipa do NeuroSer como um exemplo do acompanhamento personalizado necessário para estes doentes, com intervenções nas áreas da neuropsicologia, terapia ocupacional, terapia da fala e fisioterapia.
Para além de estratégias de manutenção dirigidas a pessoas com Doença de Alzheimer, o centro que comemorou, no dia 1 de outubro, um ano de existência, oferece também serviços integrados na vertente da reabilitação, nomeadamente para pessoas que sofreram um AVC.
Assista aqui à reportagem em vídeo, com declarações da diretora do centro, Ana Paula Pereira e da neuropsicóloga Margarida Rebolo.
