Sobreviventes de AVC promovem encontro no Porto

A Portugal AVC, uma organização recém-constituída que visa dar voz aos sobreviventes de AVC, seus familiares e amigos, mas que também inclui profissionais de saúde, cuidadores e todos aqueles que queiram juntar-se “esta causa”, vai promover, na tarde do próximo dia 5 de outubro, o 1.º Encontro Nacional Portugal AVC.

Sediada em Viseu, esta associação nacional vai realizar no Porto, no Hotel Vila Galé, este 1.º Encontro.

A Portugal AVC, formalmente criada no passado dia 23 de setembro é, segundo o seu presidente, António Conceição, “a primeira organização associativa, de âmbito nacional, protagonizada pelos sobreviventes de AVC, mas que inclui também familiares/cuidadores e profissionais de saúde”.
A promoção de iniciativas que visem, por um lado, contribuir para a prevenção do acidente vascular cerebral (AVC) e suas consequências, e, por outro, contribuir para a resposta às necessidades sentidas pelos doentes sobreviventes de AVC, seus familiares, cuidadores, e outros, são os principais objetivos da Portugal AVC.

Na perspetiva de Elsa Azevedo, “todos somos úteis na luta contra o AVC, desde os profissionais de saúde, a toda a comunidade civil, toda a população, dentro da qual se incluem aqueles que já sofreram um AVC e que, felizmente, conseguiram sobreviver, assim como os seus familiares e amigos”.
Sendo este subgrupo de pessoas particularmente sensível a este tema, “poderá representar uma grande força na luta contra o AVC, criando sinergias com sociedades científicas, mas também com instituições públicas e privadas”, adiantou a neurologista do Centro Hospitalar de S. João, no Porto e vice-presidente da Portugal AVC. Destas sinergias poderão nascer iniciativas que visem aumentar o conhecimento da população sobre o AVC, seus fatores de risco, prevenção e, sobretudo o reconhecimento dos primeiros sinais de alerta que não podem ser ignorados.

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           Elsa Azevedo neurologista do Centro Hospitalar de S. João, no Porto e vice-presidente da Portugal AVC

Desvio da face, falta de força num braço e dificuldade em falar são os três principais sintomas que, segundo Elsa Azevedo, devem levar a acionar de imediato os serviços de emergência.
Apesar de a população ainda não estar devidamente informada sobre o assunto, a maior divulgação do AVC, em conjunto com a criação da Via Verde do AVC e a melhoria dos cuidados de saúde prestados na fase aguda do evento, têm contribuído para um aumento da sobrevivência destes doentes e para uma minimização das sequelas.
Mas este é apenas o primeiro passo porque depois… “depois há que aprender a viver de novo”, como explica a neurologista. E é na fase de pós-AVC que todas as técnicas de reabilitação são preciosas para devolver o sobrevivente de AVC à sua vida normal. “Há que aprender a andar, muitas vezes a falar, a deglutir e a retomar a sua vida”. Fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional são áreas essenciais na reabilitação mas a que, “infelizmente”, nem todos os doentes têm acesso. E esta será, seguramente uma das grandes lutas da Portugal AVC

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