Sociedade Portuguesa de Pneumologia salienta a importância das Unidades de Cuidados Respiratórios Intermédios integradas nos Serviços de Pneumologia

O atual contexto de pandemia veio reforçar o papel das terapias respiratórias não invasivas sendo, estas terapêuticas, aplicadas com sucesso a um elevado número de doentes e demonstrando ser uma intervenção eficaz na abordagem do doente com insuficiência respiratória aguda – levando a uma redução da morbilidade e mortalidade com diminuição do recurso a cuidados intensivos.

Considerando a especificidade e complexidade das terapias respiratórias não invasivas e dos doentes elegíveis para as mesmas, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) salienta a importância de estas serem realizadas – atendendo à maior experiência e diferenciação técnica nesta área – em Unidades de Cuidados Respiratórios Intermédios integradas em Serviços de Pneumologia.

Numa Unidade de Cuidados Respiratórios Intermédios são tratados doentes com insuficiência respiratória aguda causada por uma doença maioritariamente respiratória com um nível de gravidade intermédio. Destina-se aos doentes com necessidade de terapias respiratórias não invasivas (oxigénio de alto fluxo, pressão positiva contínua e ventilação não invasiva), que devem estar sob monitorização cardiorrespiratória contínua e que não necessitam, ou não beneficiam, de internamento em Unidades de Cuidados Intensivos, mas que, devido à sua complexidade, não poderiam receber os cuidados mais adequados numa enfermaria convencional.

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia defende ser fundamental que os hospitais tenham Unidades de Cuidados Respiratórios Intermédios integradas ou na dependência dos Serviços de Pneumologia, permitindo, esta organização, uma melhor abordagem dos doentes semicríticos e fazendo a ligação necessária entre a Unidade de Cuidados Intensivos e a enfermaria.

Estas são estruturas com uma relação custo-efetividade muito favorável se aplicadas a doentes que necessitam de cuidados respiratórios especializados – requerem menos recursos do que as Unidades de Cuidados Intensivos, reduzindo a mortalidade em enfermarias e reinternamentos em UCI – além de garantirem que estas tenham mais camas livres para ser utilizadas de forma mais adequada, considera a SPP.

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