Telemonitorização na insuficiência cardíaca crónica: CHLN divulga experiência dos últimos dois anos

No dia 29 de janeiro, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, das 10:30 às 13horas, o serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) irá divulgar a experiência com a telemonitorização no seu programa de seguimento protocolado (RICAHFTeam)  de doentes com insuficiência cardíaca, que tem sido desenvolvido desde 2017, em parceria com a Linde Saúde.

“Por um coração saudável” é o nome do evento onde serão partilhados na primeira pessoa os testemunhos que refletem a experiência deste programa em doentes com insuficiência cardíaca, bem como os resultados clínicos alcançados nos doentes envolvidos e também a experiência dos seus cuidadores e dos profissionais de saúde que os acompanham.

“Este encontro é um importante momento de partilha e de reflexão sobre o importante contributo da telemonitorização na vida das pessoas com insuficiência cardíaca. Os doentes são seguidos em consulta de Cardiologia e têm seguimento protocolado após a alta hospitalar durante, pelo menos, um ano. Este projeto no CHULN surgiu de uma consciencialização crescente da morbilidade associada à insuficiência cardíaca crónica e tem como objetivo, através da monitorização à distância de doentes em risco de novo internamento, reduzir as rehospitalizações e a mortalidade”, destaca Dulce Brito, coordenadora do projeto, cardiologista do CHULN e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

“Estima-se que cerca de meio milhão de portugueses sofre de insuficiência cardíaca. A telemonitorização assume um papel fundamental pois já demonstrou diminuir o recurso aos meios hospitalares e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos doentes. A par da diminuição do número de internamentos e da redução de dias de internamento e de episódios de urgência, a telemonitorização estreita a ligação entre os profissionais de saúde e os doentes, aumenta a adesão à autovigilância e ao programa e implica uma gestão personalizada de casos de risco, através do acesso a informação “específica” sobre a evolução do estado de saúde do doente”, acrescenta a cardiologista.

O evento conta com a presença de vários diretores de serviço de Cardiologia, Administradores Hospitalares, presidentes de fundações, sociedades científicas e associações de doentes, bem como, naturalmente, com os doentes que participam no programa e respetivos cuidadores.

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