Portugal está entre os países mais afetados pela dor

Um estudo mundial promovido pela empresa farmacêutica GSK concluiu que a dor corporal é comum em todo o mundo. O estudo “Global Pain Index” foi realizado em 32 países, onde se inclui Portugal. Concluiu-se que Portugal está entre os países mais afetados pela dor, a seguir à Roménia, Rússia e Espanha.

Dos 15 países europeus analisados, Portugal tem o quarto valor mais elevado no que se refere à prevalência semanal da dor corporal (61%), enquanto a incidência da dor de cabeça semanal está alinhada com a tendência global. A maioria dos portugueses (96%) já sofreu dores corporais, mas a percentagem desce quando se fala de dores de cabeça (80%).

Um em cada 10 trabalhadores admite que a dor prejudicou o seu progresso na carreira e cerca de metade afirma que trabalha regularmente com dores, o que afeta diretamente o seu desempenho e a sua produtividade. Apesar das elevadas taxas de dor entre os portugueses, Portugal apresenta uma das proporções mais reduzidas de atestados médicos relacionadas com o problema.

 

Impacto na saúde mental

A dor tem um impacto psicológico e emocional importante nos portugueses, com cerca de 7 em 10 pessoas a afirmarem que a sua qualidade de vida diminui quando estão com dores.

Portugal tem a proporção mais alta de pessoas preocupadas com a sua dor, com dois terços dos afetados a afirmarem que a dor de cabeça os torna preocupados e os faz sentir mais ansiosos. Além disso a dor de cabeça tem efeitos negativos sobre o estado de espírito, influenciando também a vida social e familiar.

 

Diagnóstico e tratamento

De entre os que conhecem a origem da sua dor, mais de 3 em 10, foram diagnosticados por um médico, o que representa uma das maiores proporções no contexto global.

Os afetados mais jovens que têm este conhecimento, tendem a auto diagnosticar a sua dor mais do que outros grupos etários. Entre as pessoas com 18 a 34 anos, 56% auto diagnosticam a sua dor corporal, enquanto que nas pessoas entre os 35 e os 54 anos só 44% o fizeram. Nas pessoas com mais de 55 anos a percentagem desce significativamente: só 24% das pessoas o fizeram.

Em relação ao tratamento, os portugueses afetados pela dor corporal recorrem maioritariamente a medicamentos prescritos pelo médico (4.1 em cada 10 ocasiões), enquanto a dor de cabeça é tratada através de medicamentos não sujeitos a receita médica (5.2 em cada 10 ocasiões).

O inquérito foi realizado entre setembro e novembro do ano passado, num total de mais de 19 000 entrevistados com mais de 18 anos, divididos pelos 32 países analisados. Em Portugal foram inquiridas 500 pessoas, 260 mulheres e 240 homens.

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