Assinalou-se hoje, pela primeira vez em Portugal, o Dia Europeu da Periodontologia
A doença periodontal, infeções das gengivas, afeta 35% da população mundial e se não for tratada pode evoluir para doenças como diabetes, doença cardiovascular ou lesões musculares e nas articulações. O dia já é assinalado em toda a Europa desde 2004 e este ano, a Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI) associa-se também ao combate à doença.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 50% dos adultos sofrem desta doença em todo o mundo. Números que, para a Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI) são alarmantes. A SPPI considera a prevenção fundamental e o tratamento, em qualquer estado, totalmente eficaz.
A patologia crónica é também, segundo a OMS a mais prevalente em humanos: afeta os tecidos periodontais e pode dar lugar à destruição irreversível do osso e do ligamento que suporta os dentes. Normalmente evolui de uma gengivite, que não provoca dor e é caracterizada pela inflamação das gengivas.
As causas frequentes, segundo vários ensaios clínicos, são a coexistência da ação de bactérias, a resposta do nosso sistema imunitário, a genética e os fatores de risco, tais como o consumo de tabaco, a má higiene oral, a diabetes, o stress emocional ou a osteoporose. A doença periodontal evolui silenciosamente, muitas vezes sem sintomas, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento precoce
As causas frequentes, segundo vários ensaios clínicos, são a coexistência da ação de bactérias, a resposta do nosso sistema imunitário, a genética e os fatores de risco, tais como o consumo de tabaco, a má higiene oral, a diabetes, o stress emocional ou a osteoporose. A doença periodontal evolui silenciosamente, muitas vezes sem sintomas, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento precoce.
Não só constitui um problema em si mesmo, afetando 4 em cada 5 pessoas com mais de 35 anos, como também está comprovada cientificamente a evidência de relação entre a periodontite e a diabetes, a doença cardiovascular, as lesões musculares e nas articulações, e outras doenças crónicas não transmissíveis. A ocorrência de partos prematuros e recém-nascidos de baixo peso estão também muitas vezes associados a esta patologia.
Alguns dos sintomas visíveis são sangramento das gengivas, gengivas vermelhas, inchadas ou sensíveis; gengivas afastadas dos dentes, mau hálito persistente ou mau paladar, dentes com sensibilidade ao frio, dentes permanentes que estão com mobilidade ou a separar-se, alterações na maneira como os dentes se encaixam ao morder, ou qualquer alteração no encaixe de próteses parciais.
Não só constitui um problema em si mesmo, afetando 4 em cada 5 pessoas com mais de 35 anos, como também está comprovada cientificamente a evidência de relação entre a periodontite e a diabetes, a doença cardiovascular, as lesões musculares e nas articulações, e outras doenças crónicas não transmissíveis. A ocorrência de partos prematuros e recém-nascidos de baixo peso estão também muitas vezes associados a esta patologia
O tratamento permite eliminar a infeção e evitar que haja reinfeção, já que não é possível corrigir a tendência do doente. A remoção da infeção tem de fazer-se desde a superfície da gengiva até ao ponto mais profundo, as bolsas periodontais, onde a doença está a progredir.
Em caso de baixa ou média gravidade, existem dois tratamentos possíveis: a destartarização, que consiste na remoção da placa e do tártaro da superfície da coroa e raiz dos dentes afetados; e o alisamento radicular, em que após destartarização, a raiz é tornada lisa. Nos casos mais avançados, pode estar indicada a realização de cirurgia periodontal.
Portugal associou-se ao primeiro leque de países Europeus a introduzir a Periodontologia como especialidade na Medicina Dentária, e este ano, em conjunto com mais 21 países, associa-se a esta causa. Segundo Susana Noronha, Presidente da Sociedade Portuguesa de Periodontologia, “o dia Europeu da Periodontologia é mais um passo na divulgação à população da importância das doenças periodontais. A prevalência crescente, a natureza crónica, as possíveis complicações e a inter-relação com outras doenças como a diabetes, reforçam a necessidade de informar e esclarecer a população em geral”.
A SPPI promoveu um conjunto de ações de consciencialização em todo o país, desde o dia 9 de maio, para alertar para a doença periodontal: as suas causas, os riscos, a prevenção e o tratamento, foram os temas divulgados junto da população, nos dias que antecederam o Dia Europeu da Periodontologia.