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Lino Gonçalves: “Sentimos muita necessidade de reforçar o diálogo com a Medicina Geral e Familiar”

Lino Gonçalves: “Sentimos muita necessidade de reforçar o diálogo com a Medicina Geral e Familiar”

“Os médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF) asseguram o primeiro contacto com o doente e determinam a referenciação rápida e fácil para o serviço de especialidade, neste caso a Cardiologia, por isso, é cada vez mais necessário estreitar os laços com a MGF”, afirmou Lino Gonçalves, presidente do Simpósio de Medicina Cardiovascular de Coimbra, decorrido nos dias 19 e 20 de maio, no Hotel Vila Galé Coimbra.

A Associação de Solidariedade Social em Cardiologia organizou, pela primeira vez, o evento que reuniu especialistas de Cardiologia e médicos de MGF na zona centro para discutir temáticas diversas na área da Medicina Cardiovascular, desde a hipertensão refratária, passando pela fibrilação auricular, até à insuficiência cardíaca. “Os temas do programa científico foram escolhidos pelos colegas de MGF. Esta é uma das filosofias base desta reunião, que acrescenta o fator inovação: um simpósio definido por médicos de MGF e para médicos de MGF. Os cardiologistas apenas ajudam a discutir os temas”, esclareceu Lino Gonçalves.

O cardiologista explicou que a realização de uma reunião nestes moldes já estava prevista no plano de ação como diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Geral do CHUC, “pois sentimos muita necessidade de reforçar o diálogo com a MGF, dado que os nossos papéis são complementares para conseguir tratar mais doentes e, sobretudo, tratá-los de forma correta”, salientou, acrescentando que “precisamos de ter a segurança de que os colegas fazem um acompanhamento desses doentes de forma fácil e adequada”

O cardiologista explicou que a realização de uma reunião nestes moldes já estava prevista no plano de ação como diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Geral do CHUC, “pois sentimos muita necessidade de reforçar o diálogo com a MGF, dado que os nossos papéis são complementares para conseguir tratar mais doentes e, sobretudo, tratá-los de forma correta”, salientou, acrescentando que “precisamos de ter a segurança de que os colegas fazem um acompanhamento desses doentes de forma fácil e adequada”.

Lino Gonçalves considerou que o balanço deste primeiro simpósio “é muito positivo, incentivando a partilha de perspetivas de uma forma muito aberta. A participação ativa nas sessões, levantamento de dúvidas e debates enriquecedores mostraram-nos que este é o caminho correto a seguir”.

 

02.06.17

Mesa da Sessão de Abertura