Profissionais de saúde discutem o presente e o futuro da diabetes no 1º Congresso Nacional da APDP
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) irá realizar o seu primeiro Congresso Nacional, que integrará o 10º Congresso de Educadores, entre os dias 19 e 21 de Outubro, no Centro de Congressos de Tróia. Subordinado ao tema “A Diabetes hoje e amanhã”, conta com mais de 50 palestrantes.
Com várias sessões plenárias e grupos de trabalho, o primeiro congresso da APDP dirige-se a médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos. “Um dos grandes desafios deste Congresso será o de incluir um espaço partilhado de saberes relacionados com a diabetes, estabelecendo pontos de contacto entre a dimensão científica e a dimensão prática”, refere José Manuel Boavida, presidente da APDP.
Durante três dias são diversos os temas em debate e dos quais destacamos: as últimas novidades na investigação da diabetes e quais as abordagens mais inovadoras; as novas tecnologias e a importância da educação terapêutica na gestão integrada da diabetes; os novos tratamentos; os custos associados e como controlar; qual o futuro para os profissionais de saúde na diabetes.
Entre outros palestrantes, no Congresso da APDP estarão presentes nomes conceituados das áreas da medicina, da investigação e da intervenção comunitária, entre os quais: João Breda, Gestor do Programa de Nutrição, Atividade Física e Obesidade da Organização Mundial da Saúde (OMS); Josep Darbà, Professor da Faculdade de Economia da Universidade de Barcelona e Investigador do Instituto de Saúde Pública da Catalunha; Paul Oh, Diretor Médico do Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular e Investigador do Instituto de Reabilitação de Toronto.
De acordo com o relatório “Diabetes: Factos e Números” do Observatório Nacional da Diabetes, em 2015, a prevalência estimada da diabetes na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (7,7 milhões de indivíduos) foi de 13,3%, isto é, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário têm diabetes. A este número juntam-se mais de 2 milhões de pessoas com pré-diabetes.
“Ao organizar este primeiro congresso, a APDP desafiou-se a si mesma e quis ir mais longe”, afirma João Filipe Raposo. E acrescenta: “por exemplo, pela primeira vez vão estar reunidas as várias Ordens – Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas e Farmacêuticos – que em conjunto irão refletir e abordar o futuro destas profissões na diabetes. Porque tão importante como abordar a doença, a prevenção e o tratamento, é questionar como em conjunto podem estes profissionais de saúde fazer mais e melhor”.
Programa completo em www.congressoapdp2017.com