Respirar’17: a Pneumologia a conversar com a Medicina Geral e Familiar
O Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Setúbal vai promover, nos dias 20 e 21 de outubro, através da Associação Respir’AR Sado, as 5ªs Conversas da Pneumologia com a Medicina Geral e Familiar – Respirar’17. Falámos com a pneumologista Susana Sousa, membro da comissão organizadora do evento, que vai já na sua 5ª edição.
Desde 2010 que a reunião Respirar tem como objetivo a “promoção do diálogo com a Medicina Geral e Familiar da área de referenciação do Centro Hospitalar de Setúbal, procurando melhorar a articulação entre os Cuidados de Saúde Primários e os Cuidados Hospitalares”, comenta Susana Sousa. Conta-nos que o que se tem verificado é “um aumento crescente do número de participantes, que nesta edição se alarga a outras áreas do país”.
O primeiro dia será dedicado a dois grandes temas: “Pneumologia/Imagiologia – Imagens que falam em Pneumologia” e “Asma – Do Diagnóstico ao Tratamento”. Os temas foram escolhidos com base no feedback dos anos anteriores: o primeiro, que será ministrado pela pneumologista Marina Bonnet e pela imagiologista Paula Campos, pretende “rever de uma forma prática e baseada em casos clínicos os principais exames de imagem nos doentes respiratórios”; o segundo, acontece porque as novidades que têm surgido na área o justificam. Estes dois cursos serão das 15h às 18h, logo após a abertura do secretariado.
Já o segundo dia será preenchido com uma mesa redonda sobre DPOC, asma e bronquiectasias, todas doenças obstrutivas; uma palestra sobre a síndrome de apneia obstrutiva do sono, outra sobre os modelos de organização dos serviços de pneumologia e outra sobre a doença pulmonar vista pelo doente, para a qual foi convidada Isabel Saraiva, da Associação Respira. O dia terminará com algumas comunicações orais, moderadas pelo médico Francisco Diaz, do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Setúbal e pela médica Carolina Antunes da Unidade de Saúde Familiar do Sado.
A próxima edição, a acontecer em 2019, no distrito de Setúbal, “manterá o mesmo princípio de proximidade com a Medicina Geral e Familiar e de melhorar a referenciação e o seguimento do doente respiratório”, promete a médica.
O programa pode ser consultado aqui.