APDP lança livro “Insulina – Da teoria à Prática”
No âmbito do seu 2º Congresso Nacional, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), irá lançar amanhã, dia 23 de novembro, pelas 11h00, o livro “Insulina – Da teoria à prática”. Da autoria da APDP, com a coordenação científica de Luís Gardete Correia e Bruno Almeida, este manual, editado pelo Grupo LIDEL, apresenta respostas a todas as grandes questões relacionadas com a utilização de insulina, nomeadamente como iniciar a insulina, porquê controlar a glicemia, quais as estratégias para otimização das doses de insulina ou como lidar com a insulina na gravidez, na criança e no adolescente, entre outros temas.
Destinado a técnicos de saúde e a pessoas com diabetes, que utilizam a insulina e necessitam de apoio para as inúmeras questões, a obra será útil a médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e outros técnicos de saúde que necessitem de obter mais informação ou complementar a sua formação na área da diabetes, bem como a doentes e seus familiares. A apresentação do livro estará a cargo do José Manuel Boavida (Presidente da APDP), de João Filipe Raposo (Diretor Clínico da APDP) e dos coordenadores científicos, Luís Gardete Correia e Bruno Almeida.
A Diabetes atinge uma grande parte da população mundial e no nosso país mais de um milhão de pessoas. Segundo o Relatório do Observatório Nacional da Diabetes referente a 2015 (8.ª Edição), a prevalência estimada da Diabetes tipo 2 na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (7,7 milhões de indivíduos) foi de 13,3%, isto é, mais de 1 milhão de portugueses neste grupo etário têm diabetes tipo 2, dos quais 7,5% com diabetes diagnosticada e 5,8% por diagnosticar.
Quanto à situação de Pré-Diabetes – Hiperglicemia Intermédia (Alteração da Glicemia em Jejum, Tolerância Diminuída à Glucose, ou ambas) atinge 27,4% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (2,1 milhões de indivíduos) (Observatório Nacional da Diabetes, 2016). A diabetes tipo 2 aumenta com a idade, atingindo em termos percentuais os valores mais elevados entre os 65 e 74 anos. O impacto do envelhecimento na estrutura etária da população portuguesa refletiu-se num crescimento na ordem dos 13,6% na taxa de prevalência da diabetes entre 2009 e 2015.