Espondilite Anquilosante rouba, em média, 110 dias de trabalho por ano, revela estudo inédito sobre impacto da doença
No próximo dia 19 de fevereiro, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, pelas 09:30h, no âmbito da conferência Doença Crónica – Saúde, Trabalho e Sociedade, serão apresentados e discutidos os resultados do estudo arEA. Um projeto da responsabilidade da NOVA IMS e da Novartis que tem como objectivo perceber o impacto da espondilite anquilosante (EA) na vida dos doentes, bem como averiguar a perceção e a resposta dos cuidados primários no diagnóstico e na referência atempada dos doentes para a especialidade.
Este projeto arEA é da responsabilidade da Nova IMS e da Novartis, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas e com a Associação Nacional de Espondilite Anquilosante e demonstrou o elevado impacto económico da EA para os doentes, para o sistema de saúde e para o país. Um dos primeiros resultados do estudo indica que uma pessoa com EA perde em média 110dias de trabalho por ano devido a baixas, dispensas médicas ou falta de produtividade.
O encontro pretende analisar e encontrar soluções para a realidade revelada pelo estudo. Assim, Manuel Villa Verde Cabral fará uma análise macro sobre o impacto da doença na sociedade e à apresentação dos resultados pelo coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho segue-se um debate com representantes dos médicos, dos doentes, e dos gestores hospitalares. Por fim, as soluções e medidas a implementar serão debatidas por um painel constituído por Luís Miranda, presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, Óscar Gaspar da Vice-Presidente da CIP; Isabel Galriça Neto do CDS-PP e Rui Cernadas, ex-Presidente da ARS Norte.
Mais informações sobre a conferência e o programa completo estão disponíveis aqui.