Formações da Geração Saudável chegaram a mais de 16.000 jovens
O Projeto Geração Saudável concluiu mais um ano letivo, abrangendo mais de 16 mil jovens, professores e encarregados de educação, em mais de 600 sessões de formação e consciencialização, realizadas em cerca de uma centena de escolas do país. A iniciativa desenvolvida pela Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, com o apoio da farmacêutica Novo Nordisk, visa a educação e promoção da saúde junto das faixas etárias mais novas, estimulando a adoção de hábitos mais saudáveis e alertando para as patologias associadas a estilos de vida mais sedentários, bem como para a problemática das dependências e comportamentos aditivos e do uso responsável do medicamento.
“Esta edição do Projeto Geração Saudável permitiu, mais uma vez, consciencializar mais de 16.000 jovens e crianças para a importância de um estilo de vida saudável e ativo. É muito importante alertar todos envolvidos neste projeto, sejam alunos, professores ou famílias, de que, por exemplo, a diabetes é uma patologia cuja incidência tem aumentado junto da população mais jovem. Aliás, estima-se que a prevalência da diabetes no território nacional seja de 13,3%, sendo que cerca de 44% da população
portuguesa ainda não estará diagnosticada”, refere Luís Lourenço, Presidente da Direção da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos.
Ao longo do último ano letivo, o projeto Geração Saudável realizou mais de 600 sessões de formação sobre a Diabetes, o Uso Responsável do Medicamento, e aos Dependências e os Comportamentos Aditivos.
Esta iniciativa pretende consciencializar para o facto de a diabetes estar associada a outras patologias como, por exemplo, patologias renais e cardiovasculares, que são significativamente responsáveis pelos casos de morbilidade e mortalidade na sociedade europeia. Através do diagnóstico precoce, acompanhamento dos doentes e acesso aos tratamentos adaptados às necessidades de cada doente é possível reduzir o risco de complicações e melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes.
“O papel do farmacêutico na sociedade também foi um tema abordado nestas sessões, pois é necessário olhar para estes profissionais de saúde como intervenientes ativos na saúde pública, próximos das comunidades, e alguém a quem se pode recorrer. Em suma, este foi um ano muito positivo para o projeto, pois conseguimos ter mais 83 novos formadores e aumentámos tanto o número de escolas interessadas em receber as nossas palestras, como o número de alunos que realizaram as nossas formações”, conclui Luís Lourenço.
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