Daiichi Sankyo promoveu a partilha de aprendizagens para um desconfinamento seguro
Decorreu, no passado dia 7 de maio, o webinar “COVID-19: o vírus, a doença e o regresso à sociedade”. Sob moderação de António Araújo, diretor do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar e Universitário do Porto, este debate – promovido pela Daiichi Sankyo – pretendeu pôr em discussão, numa altura em que se iniciava o desconfinamento, quais as formas para um regresso à sociedade de forma segura e quais as eventuais medidas para se evitar uma segunda vaga. Houve ainda espaço para um ponto de situação sobre o que já se sabe sobre a COVID-19 e sobre como restaurar a gestão dos doentes crónicos nos hospitais numa altura em que o acompanhamento destes doentes teve de ser ajustado.
Ricardo Mexia, médico de saúde pública, do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Pedro Simas, virologista e investigador principal do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa e Nélson Pereira, médico internista, responsável pela equipa da Covid-19 da Urgência do Hospital de S. João do Centro Hospitalar e Universitário de S. João (CHUSJ) foram os intervenientes nesta sessão.
Fatores individuais que podem influenciar a gravidade e mortalidade da doença, medidas de reorganização de serviço e proteção para a prevenção da infeção hospitalar – foram os temas da apresentação do primeiro interveniente, Nélson Pereira. Já o especialista em saúde pública, Ricardo Mexia, focou a sua intervenção na análise das medidas que foram necessárias para minimizar a disseminação do vírus bem como na análise da taxa nacional e regional da mortalidade por COVID-19. Ao virologista Pedro Simas foram colocadas três questões nas quais centrou a sua apresentação: se os testes serológicos realizados de forma massiva podem servir para um controlo epidemiológico da infeção e, se sim, a que nível, quanto tempo pode durar a infeção por coronavírus, uma vez que há doentes internados durante muito tempo e com múltiplos testes realizados a darem positivo, e relativamente às reativações, se podem ser reinfeções ou alguma latência do vírus.
Pode assistir aqui a esta sessão informativa: