XXXII Congresso de Pneumologia do Norte: foco na inovação para a melhoria da qualidade de vida dos doentes
“A inovação centrada no doente” é o mote para a edição de 2025 do Congresso de Pneumologia do Norte que vai decorrer entre os dias 12 e 14 de março, no Centro de Congressos do Sheraton Porto Hotel. O objetivo do evento – que, este ano, tem já a sua XXXII edição e que representa também as XXXVIII Jornadas Galaico Durienses – é, de acordo com a Comissão Organizadora, “promover a discussão de novas abordagens diagnósticas e terapêuticas com recurso a novas tecnologias que favoreçam uma melhor qualidade de vida dos doentes”.
Carla Ribeiro e David Araújo, presidente e vice presidente do Congresso, respetivamente, reforçam que, tal como já tem sido tradição neste evento, “serão três dias repletos das mais recentes novidades na área da patologia respiratória e contando com o contributo de especialistas de renome em várias áreas”.
Na definição do programa, a organização considerou não só a abordagem aos temas mais relevantes para a prática clínica da Pneumologia – com atualizações nos tópicos habituais na área respiratória (como DPOC, asma, patologia do interstício, cancro do pulmão, patologia do sono, insuficiência respiratória, infeções respiratórias), mas também “temas inovadores, como a tosse crónica, a Inteligência Artificial, as novas formas de tabaco e nicotina, o ambiente e o pulmão e a Medicina Preventiva”.
O primeiro dia do Congresso será marcado pela realização de quatro cursos: “ecografia torácica”, “função respiratória fora da caixa”, “emergências oncológicas” e o “curso avançado de ventilação não invasiva com simulador”. O primeiro tem sido uma aposta já desde as duas edições anteriores tendo sido decidido voltar a realizar o curso de ecografia torácica “dado o seu sucesso nas últimas duas edições e pela relevância fulcral para a prática clínica do pneumologista nos dias de hoje”. Relativamente aos restantes cursos, “procurámos inovar, tentando trazer temas que não haviam sido abordados em anos recentes, tais como as “emergências oncológicas” ou o “curso avançado de ventilação”, ou então dando uma nova perspetiva a outros mais habituais, como é o caso da “função respiratória fora da caixa”. Tentamos que todos estes cursos tenham uma forte componente prática, quer seja hands-on propriamente dito, ou então com uma ponte bem estabelecida da teoria à sua aplicabilidade clínica”, referem Carla Ribeiro e David Araújo.
Reforçando o papel que o Congresso tem no panorama nacional da Pneumologia – e que também se traduz no “número muito significativo de submissões de trabalhos, que supera as duzentas” -, a organização espera ter “uma grande participação no Congresso deste ano, não só de pneumologistas, mas também de médicos de outras especialidades, bem como de outros profissionais de saúde da área da patologia respiratória. Para que isso aconteça, achamos que o elevado nível de qualidade dos palestrantes irá desempenhar um papel fulcral”.
Consulte aqui o programa do Congresso.