CHULN aprovado em mais cinco áreas como centro de referência europeu no tratamento e investigação de doenças complexas

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) vai passar a integrar mais cinco Redes Europeias de Referência (ERN, na sigla inglesa), que se juntam a outras seis áreas onde o CHULN era já referência a nível continental em termos de tratamento e investigação de doenças complexas.

Após um longo e rigoroso processo de avaliação por parte de peritos internacionais, iniciado em 2019, o Conselho de Estados Membros da ERN reconheceu a diferenciação do CHULN em mais cinco áreas, que passam oficialmente a integrar as redes europeias a partir de 1 de Janeiro:

– ERN-BOND – Doenças Ósseas;
– ERN-LUNG – Doenças Pulmonares Raras – Fibrose Quística;
– ERN-ITHACA – Malformações Congénitas;
– ERN-RITA – Imunodeficiências, Doenças Autoimunes e Autoinflamatórias
– ERN-ENDO – Doenças Endocrinológicas;

“O reconhecimento de que reuníamos condições para integrar um grupo de centros de alta diferenciação deixou-nos a todos muito satisfeitos e verdadeiramente entusiasmados”, reconhece Maria João Bugalho, diretora do Serviço de Endocrinologia do CHULN, que acrescenta que este é mais um importante passo “para prosseguir trabalhando com base em padrões cada vez mais exigentes em prol da melhoria permanente da assistência aos doentes que nos procuram”. No caso da ERN-ENDO, como em muitos outros, este é um projeto que implica grande multidisciplinaridade e que integra equipas de especialidades/subespecialidades como a Anatomia Patológica, a Neuroftalmologia, Neurorradiologia, Otorrinolaringologia (colaboração na cirurgia endoscópica por via endonasal) e a Radioterapia. Trabalho conjunto de várias especialidades que prova a importância e diferenciação de um grande hospital universitário como o CHULN.

As Redes Europeias de Referência foram criadas a pensar nos doentes com doenças raras ou de baixa prevalência, que na Europa são cerca de 30 milhões. O CHULN integrava já a ERN em áreas da Pediatria, Reumatologia, Neurociências ou Hematologia. Para além da colaboração com vista ao diagnóstico e tratamento, a criação destas redes prevê o desenvolvimento de orientações clínicas, treino de profissionais e troca de experiências; a facilitação de estudos clínicos para melhor conhecimento das doenças; desenvolvimento de novos fármacos e equipamentos; e ainda o desenvolvimento de novos modelos de assistência, incluindo os recursos digitais.

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