Medidas antitabágicas e rastreio do cancro do pulmão entre os principais temas em debate no 39.º Congresso de Pneumologia

De 9 a 11 de novembro decorre, no Algarve, o 39.º Congresso Nacional de Pneumologia, a maior reunião médico-científica dedicada à patologia respiratória realizada em Portugal. Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde que propôs pacote de medidas antitabágicas mais restritivas, estará presente na sessão inaugural da reunião, no dia 9 de novembro, às 10.30. No Congresso será ainda lançado o EpiCOPDpt, o estudo epidemiológico que vai determinar a incidência de DPOC em Portugal.

O Congresso, que decorre em simultâneo com o 4.º Congresso Luso-PALOP de Pneumologia e o 9th Union Europe Conference on Lung Health, terá lugar no hotel Epic Sana, em Albufeira, e junta mais de 1000 profissionais de saúde que, na sua atividade clínica, se dedicam à abordagem das doenças respiratórias. “Vamos, finalmente, realizar um congresso em ambiente pós-pandémico em que, mantendo-se ainda uma atenção particular a infeção pelo SARSCov 2 e às consequências da mesma, nomeadamente naquilo que é designado por Long Covid, voltamos a dar a relevância a toda a diversidade e abrangência da Pneumologia com as extraordinárias inovações que a investigação recente nos tem proporcionado, quer no entendimento da fisiopatologia, quer na abordagem diagnóstica ou na intervenção terapêutica”, afirma António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Com particular foco na formação e atualização científica dos profissionais, o Congresso de Pneumologia é “o centro de discussão da respiração em todos os seus componentes desde a organização dos serviços, investigação e avaliação clínica, inovação científica e evidências mais recentes”.

De acordo com este propósito, “temos nesta edição sessões cuja responsabilidade é do grupo de Tórax da Sociedade Portuguesa de Radiologia e Medicina Nuclear e do grupo de patologia respiratória da Sociedade Portuguesa de Anatomia Patológica”.

Nesta edição do congresso, serão mantidas, igualmente, as parcerias relativamente aos países africanos de expressão portuguesa e “voltamos a debater a luta antitabágica, a pandemia interminável que todos os anos custa milhões de vidas, a maior causa prevenível de doença e que se mantém como uma doença de elevada prevalência no nosso país, associada ainda a mitos de pretensa liberdade individual que contribuem para que não sejam adotadas as políticas de saúde pública exigidas”, adianta António Morais.

Uma das grandes novidades deste 39.º Congresso de Pneumologia é o lançamento do EpiCOPDpt, um estudo epidemiológico que vai incluir mais de 9.000 pessoas e que tem como principal inovação, a nível mundial, o facto de incluir indivíduos a partir dos 20 anos.

A partir de 2024 os investigadores vão percorrer todo o território nacional com o objetivo de determinar a prevalência de DPOC, uma das principais doenças respiratórias cuja incidência continua a aumentar e que se apresenta como uma das principais causas de morte a nível global.

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