À hora marcada, 9.00 horas, arrancou hoje a 24.ª edição do Congresso de Pneumologia do Norte que, este ano, conta com “um programa científico diversificado, onde não faltam os temas incontornáveis num encontro deste âmbito, nem as questões relevantes da prática clínica que, com menos frequência são abordadas nestes congressos”, afirmou Teresa Shiang, referindo-se, por exemplo, às decisões difíceis nos doentes com patologia do interstício, com doença oncológica ou com infeções hospitalares.
A par da atualização científica, a presidente da Comissão Organizadora deste Congresso destacou ainda a preocupação em trazer para o debate assuntos que não deixam de estar presentes na prática pneumológica, como os atuais desafios, tendências e perspetivas da especialidade e a síndrome de burnout, que será, amanhã, o tema da conferência de encerramento, proferida pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.
Também no programa científico, será dado destaque a alguns “temas-fronteira”, que serão debatidos em conjunto com “colegas” de outras especialidades como a Cardiologia, a Medicina Intensiva e a Infeciologia.
“O que pretendemos é contribuir para uma divulgação do trabalho que diariamente é feito nos serviços de Pneumologia da região Norte e que este congresso continue a ser um ponto de encontro para todos aqueles que se interessam pela patologia respiratória”, concluiu Teresa Shiang.
Congregação de esforços e aproximação científica
Participante no Congresso de Pneumologia do Norte desde a sua primeira edição, Venceslau Hespanhol referiu que a ideia de congregar esforços e de promover a aproximação científica e pessoal se mantém ano após ano. “Numa Pneumologia, como a atual, marcada pelo desafio, e que necessita da colaboração de todos, este é mais um momento para partilhar e refletir sobre o que de mais atual está a acontecer na especialidade”, sublinhou o presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.
Por Cátia Jorge
