O impacto das doenças reumáticas e músculo-esqueléticas na saúde, economia e sociedade
Esteve esta manhã em debate, na sala da biblioteca da Assembleia da República a importância do diagnóstico e da referenciação precoce das doenças reumáticas. A conferência organizada pela Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), em parceria com a Liga Europeia Contra o Reumatismo (EULAR) e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) teve como objetivo contribuir para a melhoraria dos padrões de qualidade assistencial em Reumatologia no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Apesar de nos últimos 15 anos se ter assistido a uma grande evolução no acesso a cuidados médicos prestados por reumatologistas, vários estudos confirmam que continuam a existir áreas do país muito carenciadas na oferta de prestação de cuidados adequados das doenças reumáticas. No mesmo sentido, existem evidências de que o diagnóstico e intervenção terapêutica atempados podem reduzir o impacto destas doenças, na qualidade de vida das pessoas afetadas e na sociedade em geral.
Em Portugal, as doenças reumáticas afetam 56% da população, e constituem a primeira causa de consulta médica, a principal causa de invalidez, o primeiro motivo de absentismo ao trabalho e a primeira causa de reforma antecipada por doença, estando assim entre as principais responsáveis pelos gastos com a saúde, quer diretos (consultas, medicamentos, reabilitação, etc.), quer indiretos (dias de falta ao trabalho, baixa de produtividade).
Em Portugal, as doenças reumáticas afetam 56% da população, e constituem a primeira causa de consulta médica, a principal causa de invalidez, o primeiro motivo de absentismo ao trabalho e a primeira causa de reforma antecipada por doença, estando assim entre as principais responsáveis pelos gastos com a saúde, quer diretos (consultas, medicamentos, reabilitação, etc.), quer indiretos (dias de falta ao trabalho, baixa de produtividade)
Estudos recentes demonstram ainda a existência de uma “janela de oportunidade”, um intervalo de tempo ótimo para o estabelecimento de um tratamento eficaz com o objetivo de mudar significativamente a evolução da doença, prevenindo danos estruturais, incapacidade funcional, dependência de terceiros e mortalidade precoce.
Assim, a LPCDR, em parceria com a EULAR e a SPR, promoveram a partilha e discussão de conhecimentos, com a presença de diversas entidades (nomeadamente da Direção Geral da Saúde e da Comissão Parlamentar da Saúde) empenhadas em contribuir para que os doentes reumáticos possam ser diagnosticados o mais precocemente possível e, deste modo, tratados mais adequadamente, com benefícios diretos para os cidadãos e ganhos indiretos para a Sociedade.