IRS: APDP quer marcar a diferença na vida de 1000 crianças e jovens com diabetes através do contributo de todos
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) lança a sua mais recente campanha de angariação de fundos “Seja também protagonista desta causa”, com o ator Joaquim de Almeida, para garantir o apoio anual a mais de 1000 crianças e jovens com diabetes, através de um apelo à doação, sem custos, de 0,5% do IRS.
“Um futuro melhor para as crianças e jovens com diabetes” é o mote da campanha, cujo apoio vai permitir a criação de atividades educativas e de momentos de partilha de experiências que darão a estas crianças a possibilidade de ultrapassar o impacto negativo que a diabetes possa causar no seu dia-a-dia.
Para ajudar a APDP com a realização de projetos educativos e de partilha basta inserir o NIF da APDP, 500 851 875, no quadro 11 do modelo 3, e selecionar “Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas coletivas de utilidade pública”. Joaquim de Almeida, ator e embaixador desta causa, explica como todos podem ajudar a APDP, com a doação de 0,5% do seu IRS sem qualquer custo associado.
“A APDP é, desde 2009, o único centro nacional reconhecido pela Federação Internacional de Diabetes como Centro de Educação da Federação Internacional da Diabetes (IDF) e, desde 2011, a nível europeu, é também reconhecida como clínica de referência no tratamento de crianças e jovens (Centre of Reference for Pediatric Diabetes).”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP. “Um futuro melhor depende de todos nós. Este é um apoio muito importante às crianças e jovens que a APDP tem acompanhado anualmente.”, acrescenta.
A diabetes tipo 1 caracteriza-se pela incapacidade do pâncreas em produzir insulina e a sua origem auto-imune não se prende com hábitos de vida ou de alimentação, o que exige uma atenção especial. Segundo o Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, em 2016 a diabetes tipo 1 atingia mais de três mil jovens com idades até aos 18 anos. Apesar de não existir uma idade média, sabemos que começa a aparecer cada vez mais no grupo etário abaixo dos seis anos e em proporção maior do que existia anteriormente.