Nova campanha da Sociedade Portuguesa de Reumatologia promove a relação médico-doente
Sob o mote “Humanizar está nas mãos de todos. Reumanizar está apenas nas mãos dos reumatologistas”, a nova campanha da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) pretende realçar o papel do reumatologista e da sua proximidade com os doentes e potenciar a relação médico-doente, com o intuito de os ajudar a voltar a ter uma vida normal e independente, na realização das suas tarefas.
A campanha “Reumanizar” conta com o apoio da AbbVie e vai estar presente na imprensa escrita, redes sociais, site corporativo e blogue da SPR. Pode aceder ao vídeo AQUI.
“Reumanizar é uma palavra que não aparece em nenhum dicionário, mas que significa muito para muitas pessoas, dependendo da sua história”, refere Luís Cunha Miranda, presidente da SPR. E acrescenta: “Devolver ao doente uma vida digna porque ele existe para além da sua doença é o nosso compromisso.”
Abrir uma simples garrafa de água ou apertar um sapato podem significar tarefas muito complicadas ou mesmo impossíveis quando se padece de uma doença reumática. Um diagnóstico e tratamento precoces supõem uma mudança fundamental na evolução da doença.
Este é um conceito que representa o ato em que o doente reumático com a ajuda do seu reumatologista volta a fazer as suas tarefas, a fazer o que realmente gosta, a ter uma vida independente; que vem dar resposta às necessidades de entrosamento e entendimento entre o reumatologista e os seus doentes; que vem reforçar o próprio papel da Sociedade Científica na proximidade com atuais e potenciais doentes e cuidadores.
Quando se discute cada vez mais a humanização dos cuidados de saúde esta, segundo a SPR, deve basear-se na melhoria da relação médico-doente e também no acesso dos doentes às especialidades que verdadeiramente podem fazer a diferença como é o caso da Reumatologia. Os doentes devem exigir esse acesso às especialidades e as sociedades exigirem que o SNS cumpra o seu desígnio de acessibilidade e equidade.
Recorde-se que as doenças reumáticas e músculo-esqueléticas representam, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de metade da prevalência de doenças crónicas em pessoas com idade acima dos 50 anos e são a categoria mais destacada no grupo de doenças crónicas não transmissíveis.