Serviço de Reumatologia da ULS da Região de Aveiro: uma história de crescimento, proximidade e diferenciação
O Serviço de Reumatologia da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS da Região de Aveiro) foi criado em 2004, à data denominado Hospital de Aveiro, com a chegada de Anabela Barcelos e a constituição da então Unidade de Reumatologia, integrada no Serviço de Medicina Interna. Desde essa data, trilhou um percurso marcado pelo crescimento sustentado, aposta na diferenciação, uma forte ligação à comunidade e por um espírito de equipa que atravessa gerações.
“Vim sozinha, sem saber o que ia encontrar. Foram três anos a desbravar caminho, a construir do zero. O serviço integrou-se inicialmente na Medicina Interna, mas em 2009 tornou-se autónomo, e três anos depois, em 2012, obteve o reconhecimento como serviço com capacidade formativa pela Ordem dos Médicos (OM). Hoje, passadas mais de duas décadas, o serviço conta com seis especialistas, cinco internos, três enfermeiras, uma administrativa e um auxiliar”, conta a atual diretora de serviço.
A organização física do Serviço foi pensada para garantir funcionalidade, proximidade entre equipas e fluidez no percurso dos doentes. “O serviço está alocado na consulta externa e dispõe de cinco gabinetes médicos, utilizados exclusivamente pela Reumatologia”, explica Anabela Barcelos. Estes gabinetes são ocupados diariamente, não só para as consultas, mas também para o trabalho de back-office. “Temos ainda uma sala de trabalho comum, onde médicos e enfermeiros, de forma rotativa, podem desenvolver outras tarefas quando não estão em consulta”. Esta lógica de partilha estende-se também à enfermagem, com um gabinete próprio para consultas, embora, como sublinha a diretora do serviço, “se os outros gabinetes estiverem disponíveis, a enfermagem pode utilizá-los e vice-versa. Funcionamos em equipa.” Há ainda um gabinete dedicado às técnicas, nomeadamente à realização de ecografias musculoesqueléticas e capilaroscopias, e uma sala partilhada com a Dermatologia, onde se realizam procedimentos como biópsias labiais, de gordura abdominal e técnicas ecoguiadas. O Hospital de Dia, por sua vez, está situado no mesmo piso da consulta externa, o que facilita todo o circuito. “Não há necessidade de subir ou descer andares. O doente entra diretamente no Hospital de Dia, é recebido pela equipa de enfermagem e pelo reumatologista e inicia o seu tratamento com tranquilidade e conforto”.
Diferenciação e valências
A multidisciplinaridade é um dos grandes trunfos do Serviço de Reumatologia da ULS da Região de Aveiro. “Com o crescimento da equipa e a vinda de novos colegas, conseguimos não só aumentar a nossa capacidade assistencial como diferenciar áreas e criar valências especializadas”, sublinha Anabela Barcelos. Atualmente, além da consulta de Reumatologia Geral, o serviço disponibiliza consultas diferenciadas em miosites (coordenada por Eduardo Dourado), artrite precoce (Gisela Eugénio), esclerose sistémica (Ana Rita Prata), doenças ósseas metabólicas (Anabela Barcelos), lúpus eritematoso sistémico (Carolina Mazeda), Reumatologia Pediátrica (Inês Cunha, com apoio da interna Sofia Azevedo) e ainda uma consulta específica de Reumatologia para o doente jovem.
Na vertente técnica, o serviço realiza ecografias musculoesqueléticas e procedimentos ecoguiados, coordenados por Gisela Eugénio e Ana Rita Prata, respetivamente, bem como capilaroscopias, atualmente sob responsabilidade de Eduardo Dourado. “Temos também um papel importante no relato das densitometrias ósseas realizadas aqui na ULS, e, em 2019, criámos o Serviço de Ligação a Fraturas, que passará agora a ser coordenado pela enfermeira Catarina Rebelo Silva”, acrescenta.
O serviço integra ainda várias consultas multidisciplinares, fruto da articulação com outras especialidades. “Temos, por exemplo, uma consulta com a Dermatologia dedicada à doença psoriática, uma consulta de patologia do interstício com a Pneumologia e Imagiologia, e a consulta de lúpus tem colaboração regular da Nefrologia”, detalha. Esta articulação entre especialidades permite uma abordagem mais completa e centrada no doente.
O Hospital de Dia é outro eixo essencial da atividade deste Serviço. “Funciona em regime polivalente e partilhado, para melhor rentabilização de recursos, mas a equipa de enfermagem é da Reumatologia e desloca-se ao espaço do Hospital de Dia sempre que necessário”, salienta Anabela Barcelos. Carolina Mazeda é atualmente a responsável por esta valência, que tem vindo a crescer progressivamente, não só no acompanhamento de doentes reumatológicos como no apoio à administração de terapêutica de outras especialidades.
A formação interna também é uma prioridade, com destaque para a área da ecografia musculoesquelética. “Todos os nossos internos têm formação inicial com a Gisela Eugénio e depois completam-na no Hospital de Santa Maria, com o colega Fernando Saraiva”, explica.
O trabalho técnico e clínico é fortemente apoiado por uma equipa de enfermagem dedicada, com presença contínua na consulta externa e no Hospital de Dia. “A enfermagem tem um papel essencial. Os doentes já conhecem a equipa, o que facilita a relação de confiança e permite a realização de uma consulta prévia onde se avalia a adesão terapêutica e o impacto da doença na qualidade de vida”, refere a diretora. Esta articulação médico-enfermeiro é considerada crucial para o acompanhamento eficaz. “O nosso lema é simples: o doente tem de estar no centro do sistema e ser co-gestor da sua doença. Acreditamos na partilha de decisões, na escolha conjunta da terapêutica e na responsabilização informada — é isso que faz a diferença”.
Um serviço essencialmente ambulatório
Apesar da intensa atividade clínica, o Serviço de Reumatologia da ULS da Região de Aveiro não dispõe de camas próprias de internamento — uma opção deliberada e alinhada com a natureza predominantemente ambulatória da especialidade. “Acreditamos que deve existir um pool de camas, ocupadas por quem realmente necessita delas, e não camas afetas a um serviço em particular”, defende Anabela Barcelos. O internamento é, por isso, reservado a situações excecionais. “A Reumatologia é uma especialidade essencialmente ambulatória. Só internamos doentes em casos complicados, situações potencialmente graves ou de difícil controlo em ambulatório”, esclarece. Esta abordagem tem como objetivo não apenas preservar os recursos disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente no que diz respeito à escassez de camas, mas também proteger os doentes. “Queremos evitar o risco acrescido de infeções hospitalares e, sempre que possível, gerimos os casos através do Hospital de Dia ou com uma vigilância mais apertada em regime ambulatório”, acrescenta.
Consulta descentralizada: levar a Reumatologia aos utentes
A proximidade com os doentes é um dos pilares da atuação do Serviço de Reumatologia da ULS da Região de Aveiro, que procura garantir cuidados de qualidade mesmo fora das paredes do hospital. “A nossa missão é dar os melhores cuidados aos nossos doentes”, declara Anabela Barcelos. Com uma área de abrangência que se estende a cerca de 400 mil habitantes, o Serviço não se limita à unidade central de Aveiro: semanalmente, dois reumatologistas deslocam-se ao Hospital de Estarreja e outra colega assegura uma consulta em Águeda — uma prática já enraizada e com claros benefícios. “É uma mais-valia para os doentes, que passam a ter uma consulta de proximidade. O resultado é evidente: temos muito poucas faltas às consultas”. Estes serviços descentralizados não só facilitam o acesso, como fortalecem o vínculo entre profissionais e doentes. Ainda assim, permanecem desafios. “A adesão à terapêutica é um dos maiores obstáculos sobretudo porque muitos dos nossos doentes são jovens. Ao contrário do que se pensa, a Reumatologia não é uma especialidade apenas do idoso. É transversal a todas as idades, desde a infância”. O objetivo, sublinha, mantém-se claro: “atingir a remissão da doença e melhorar a qualidade de vida de quem acompanha”.
Patologias mais prevalentes
A diversidade de patologias é ampla, mas a prioridade recai nas doenças reumáticas inflamatórias e na osteoporose, atendendo às necessidades da população e aos recursos disponíveis. “Apesar de vermos um pouco de tudo, o foco está na patologia inflamatória, como a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso sistémico, a esclerose sistémica e, mais recentemente, as miosites, que têm vindo a ganhar espaço com a chegada do Eduardo Dourado”, refere Anabela Barcelos. A existência de consultas especializadas permite um acompanhamento mais rigoroso e estruturado, com aplicação de protocolos e instrumentos de avaliação validados.
A osteoporose também merece especial atenção, sobretudo no âmbito do Serviço de Ligação a Fraturas, vocacionado para a prevenção da fratura secundária. Já patologias mais prevalentes e menos complexas, como a osteoartrose ou a fibromialgia, são muitas vezes avaliadas pontualmente no Serviço e, posteriormente, geridas em co-orientação com os Cuidados de Saúde Primários (CSP). “Fazemos a triagem dos pedidos de consulta, avaliamos os doentes e, quando possível, damos alta para que possam ser seguidos pelo seu médico de família. É uma forma de mantermos a resposta eficiente e garantir o acesso a quem mais precisa de cuidados especializados”.
Articulação com os Cuidados de Saúde Primários (CSP)
A articulação entre o Serviço de Reumatologia da ULS da Região de Aveiro e os CSP é considerada muito positiva por Anabela Barcelos. “Estamos numa zona do país onde contamos com um bom número de médicos de Medicina Geral e Familiar, profissionais diferenciados, atentos e com uma prática clínica muito sólida”, afirma. A referenciação de doentes tem vindo a melhorar progressivamente, refletindo o investimento contínuo na comunicação entre níveis de cuidados. “Claro que há sempre espaço para otimização, como em tudo, tal como nós também procuramos sempre fazer melhor o nosso trabalho. Mas, no geral, o saldo é francamente positivo”, sublinha. Reconhecendo as dificuldades que os médicos de família enfrentam, entre critérios rígidos de referenciação e a elevada pressão assistencial, Anabela Barcelos destaca o mérito do trabalho que têm desenvolvido. “Comparativamente a outras zonas do país, estamos verdadeiramente bem servidos pelos colegas dos CSP”.
Organização diária
O dia-a-dia é marcado por uma organização rigorosa, mas flexível, que garante não só a continuidade assistencial como também a diferenciação técnica e científica. As consultas decorrem diariamente, sendo que algumas, mais especializadas, têm dias fixos: a consulta de miosites realiza-se à quarta-feira de manhã, em simultâneo com a consulta de doenças ósseas metabólicas; a de esclerose sistémica tem lugar uma vez por semana; a de lúpus à terça-feira à tarde; e a de Reumatologia Pediátrica à sexta-feira. “Esta distribuição permite que os internos rodem pelas diferentes áreas, ganhando experiência nas várias patologias e abordagens clínicas”, afirma Anabela Barcelos. A ecografia musculoesquelética ocupa dois dias completos da semana, sendo já realizada por mais elementos da equipa, dada a crescente integração desta técnica na prática reumatológica. A capilaroscopia e os procedimentos ecoguiados têm tardes específicas dedicadas à sua realização.
O Hospital de Dia funciona todos os dias, com maior volume de atividade à segunda e à quarta-feira, mas com capacidade de adaptação às necessidades dos doentes, sobretudo quando os tratamentos requerem mais tempo ou flexibilidade. Apesar de o serviço não dispor de camas próprias, há sempre um reumatologista escalado mensalmente para o acompanhamento dos doentes internados noutras enfermarias, em articulação com um interno. “Recebemos pedidos de observação de várias especialidades, e asseguramos diariamente a resposta em tempo útil”.
Às terças-feiras de manhã realiza-se a reunião de serviço, entre as 08h30 e as 11h00 — um momento estruturante na semana, onde se apresentam casos clínicos, artigos científicos ou sessões conduzidas por internos e por convidados, nacionais e internacionais. “A pandemia trouxe-nos a possibilidade de integrar especialistas estrangeiros através do Zoom, o que enriqueceu muito as nossas reuniões”. Durante estas sessões, são ainda discutidos os doentes candidatos a terapêutica biotecnológica e alinhadas decisões de organização do serviço. “Estas reuniões contam com a presença não só da equipa médica, mas também da equipa de enfermagem — só assim conseguimos decisões verdadeiramente integradas e eficazes”.
Investigação e ligação à Universidade
A investigação tem vindo a ganhar destaque assumindo-se como um dos eixos estratégicos do crescimento do Serviço. “Neste momento, temos uma área forte no Serviço, que é a da investigação”, garante Anabela Barcelos, sublinhando que a chegada de novos elementos à equipa tem sido essencial para esse impulso. “Com a vinda de novos colegas, há sempre uma mais-valia para que os serviços possam crescer e diferenciarem-se”. A equipa participa regularmente em estudos multicêntricos, mas aposta também na investigação própria. “Temos alguns projetos da iniciativa do investigador, fomentados aqui no serviço, o que é muito enriquecedor”. A ligação ao meio académico é outro fator diferenciador. “Temos uma boa colaboração com a Universidade de Aveiro. Alguns de nós lecionam no Departamento de Ciências Biomédicas e temos também projetos conjuntos com investigadores da Universidade, com quem já fomos coautores de vários trabalhos, alguns até a nível internacional”. As áreas de maior produção científica têm sido as espondilartrites, a osteoporose e as miosites, embora a abertura à colaboração seja ampla. “Colaboramos com todos os serviços que nos desafiem, e até com instituições internacionais”, reforça. Para Anabela Barcelos, este dinamismo investigativo é também estimulado pela presença de internos: “São o grande motor do serviço. Obrigam-nos constantemente a atualizar-nos, e temos uma responsabilidade acrescida na sua formação. Ao escolherem este serviço, é uma honra para nós e temos mesmo de estar à altura das suas expectativas”.
Balanço e planos para o futuro
O balanço de mais de duas décadas de Reumatologia em Aveiro é, para Anabela Barcelos, claramente positivo. “Foi um percurso exigente, sobretudo no início, quando estive sozinha durante três anos e tive de começar do zero. Desde questões laboratoriais até à própria afirmação da especialidade, foi um verdadeiro desbravar de terreno”. Mas o esforço valeu a pena. O serviço foi-se afirmando, consolidando-se como uma referência regional e nacional. “Acho que a Reumatologia se foi impondo em Aveiro e hoje somos reconhecidos como um Serviço equiparado a outros do país”.
Enquanto diretora, considera um privilégio liderar uma equipa tão diversa quanto dedicada. “Temos pessoas muito diferentes, com personalidades e experiências distintas, mas com um objetivo comum: fazer sempre mais e melhor pelos doentes. É isso que nos une”. A evolução tem sido constante, e os 20 anos comemorados recentemente são o reflexo de um crescimento sustentado, assente na ambição e no compromisso. “Costumo dizer que somos um grupo pequeno em tamanho, mas absolutamente gigante na vontade de fazer mais e melhor”.
Olhando para o futuro, os objetivos estão bem definidos: reforçar a diferenciação técnica, com especial enfoque na área da ecografia, investir em equipamentos mais avançados, criar mais consultas especializadas e continuar a apostar na investigação. “Só assim conseguiremos manter a qualidade e responder melhor às necessidades dos nossos doentes”. Outro pilar será o reforço da ligação à academia. Com o início do curso de Medicina em Aveiro, o Serviço pretende agora alargar o seu contributo à formação pré-graduada, consolidando o papel que já desempenha na formação pós-graduada de internos.
A equipa
Sofia Azevedo é interna de formação específica em Reumatologia deste Serviço. “Ser interna aqui é muito bom mesmo”, destaca, não só pela qualidade da formação, mas também pelo ambiente humano e de proximidade. Sublinha que “o serviço é muito cuidadoso com cada um dos seus internos”, evidenciando um percurso formativo exigente, mas sempre adaptado ao ritmo de cada um, que permite o crescimento clínico e pessoal. Para Sofia, um dos maiores valores está “na vertente clínica e na relação com o doente”, onde a autonomia progressiva, sempre supervisionada, faz toda a diferença.
Gisela Eugénio integra o Serviço desde 2018. É responsável pela consulta de artrite precoce e pelo setor de ecografia musculoesquelética. Enfatiza como “um dos pontos fortes do serviço é o espírito de entreajuda entre todas as pessoas”, salientando ainda a importância de trabalhar numa equipa onde se criam “amizades para a vida”.
Eduardo Dourado faz parte do serviço há cerca de dois anos, assumindo o desafio de dinamizar a consulta especializada de miosites, reconhecida pelo Myositis International Registry (MIRA). É também responsável pela capilaroscopia. Refere que “tem sido uma experiência extremamente agradável”, destacando o compromisso com a investigação e o bom ambiente de trabalho: “Penso que temos crescido em conjunto”.
Inês Cunha está neste Serviço desde 2007 e dedica-se há quase uma década à consulta de Reumatologia Pediátrica. Trabalha em colaboração com uma pediatra e com uma equipa experiente, próxima dos pequenos doentes e respetivas famílias. Destaca “a proximidade que conseguimos ter com os pais e as crianças” como um dos grandes pontos fortes. Com o apoio da equipa de enfermagem, dos psicólogos e das várias especialidades hospitalares, o objetivo é garantir um acompanhamento rigoroso e integral das crianças e adolescentes.
Ana Carolina Mazeda fez o internato em Aveiro e é especialista desde há um ano. Cresceu profissionalmente neste Serviço, é responsável pela consulta de lupus e pelo Hospital de Dia, e integra a consulta de esclerose sistémica. Sublinha que “o nosso serviço é quase uma família. Crescemos em conjunto e conseguimos dar respostas cada vez mais diferenciadas aos nossos doentes”.
Ana Rita Prata chegou em setembro de 2022 e é atualmente responsável pelo setor das técnicas ecoguiadas e pela consulta de esclerose sistémica. Com uma abordagem inovadora e centrada no doente, tem contribuído para a diferenciação e crescimento do serviço, implementando técnicas avançadas que aumentam a precisão dos tratamentos e melhoram a qualidade de vida dos doentes. Como refere, “é muito bom; todos os dias sentimos uma gratificação pelo que fazemos, mesmo sabendo que existem desafios, sobretudo por trabalharmos no Serviço Nacional de Saúde. Mas, com alguma luta, vamos conseguindo prestar bons cuidados de saúde”.
Catarina Silva é a enfermeira mais recente da equipa, tendo integrado o serviço há cerca de meio ano. Considera que “fazer parte desta equipa tem sido uma experiência muito enriquecedora”, destacando o ambiente acolhedor e o forte espírito de equipa que caracteriza o serviço. Para Catarina, o foco principal é “o cuidado centrado no doente e na sua família”, onde o acompanhamento vai além da doença, abrangendo também as dimensões emocional e social. Realça ainda a importância do trabalho multidisciplinar e do ensino contínuo, essenciais para garantir uma resposta de qualidade e um acompanhamento integral aos doentes.