Apenas 1% dos doentes respiratórios crónicos tem acesso a programas de reabilitação respiratória

Na data em que se assinala o Dia Nacional da Reabilitação Respiratória, 21 de abril, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) reafirma a importância de esta ser considerada como um tratamento inovador na área respiratória e de ser acessível a todos os doentes respiratórios crónicos que dela podem beneficiar.

A reabilitação respiratória é uma intervenção não farmacológica considerada como um pilar fundamental no tratamento das doenças respiratórias crónicas, permitindo a redução e sintomas, uma melhoria da mobilidade e da função muscular e o aumento da qualidade de vida, no entanto, é acessível a apenas 1% dos doentes que dela necessitam. Esta terapêutica é também recomendada a doentes que estão em fase de recuperação da COVID-19.

“A reabilitação respiratória consiste num conjunto de exercícios físicos que ajudam os doentes a respirar melhor, mas também a manterem a sua massa muscular, a saúde das articulações e as capacidades para executarem as mais básicas tarefas do dia-a-dia. Está comprovada a sua eficácia no aumento da qualidade de vida dos doentes respiratórios crónicos e o nosso alerta é para as dificuldades que estes doentes têm no acesso aos programas de reabilitação respiratória – fazendo uma analogia, se fosse um comprimido seria, com certeza, mais facilmente prescrita pelos profissionais de saúde e administrada pelos doentes”, referem Inês Sanches e Luís Vaz Rodrigues, da SPP.

Neste contexto, a SPP vai realizar hoje, pelas 21h00, uma conferência digital onde vão participar diferentes especialistas da área respiratória e na qual será abordada a importância desta intervenção terapêutica.  A conferência vai decorrer na plataforma digital da SPP e na página de Facebook.

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