Cardiologistas apostam no tratamento das lesões coronárias calcificadas

A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL), sobre a temática “Lesões coronárias calci­ficadas”, no próximo dia 6 de março, no Hospital de Braga. O objetivo é fomentar a aquisição e partilha de conhecimentos entre os profissionais com interesse em lesões coronárias calcificadas, num ambiente informal, prático e de proximidade, como se de um dia normal no laboratório de hemodinâmica se tratasse.

As lesões coronárias calcificadas caracterizam-se pela presença de uma estenose coronária associada à presença de radiopacidades na coronariografia. Os graus de calcificação podem ser classificados como severo, moderado ou ligeiro.

“As lesões coronárias severamente calcificadas constituem um dos principais desafios da Cardiologia de Intervenção, associando-se a maior risco de complicações imediatas, falhas mecânicas relacionadas com a implantação de stents e, consequentemente, piores resultados clínicos. Para garantir um bom resultado, a intervenção percutânea nas lesões calcificadas mais complexas exige frequentemente a utilização de diferentes modalidades de diagnóstico e terapêutica, o que torna este tema um excelente alvo para discussão de estratégias, partilha de experiências e interação entre os participantes da iniciativa D@CL”, afirma Carlos Braga, cardiologista de intervenção e responsável pela organização do evento.

Segundo o médico, “a Cardiologia de Intervenção oferece um conjunto de técnicas e dispositivos que permitem preparar adequadamente este tipo de lesões e obter melhores resultados angiográficos e clínicos”.

“Atualmente, a intervenção coronária percutânea em lesões calcificadas complexas pode envolver a utilização de imagem intracoronária para melhor caracterização e localização do cálcio, balões especializados, dispositivos de aterectomia e técnicas para melhorar o suporte local”, indica. E acrescenta: “O Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga tem um grande volume de casos de doença coronária aguda e crónica, tendo acumulado experiência significativa em casos complexos. No ano de 2015 iniciou procedimentos com recurso a ateretomia rotacional, que nos casos de maior complexidade e severidade é a técnica de eleição.”

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