Controlar a “ritmo” do coração é controlar a marcha da sua vida
Qual o ritmo do seu coração? Há quanto tempo não mede a sua pulsação?
Controlar a “ritmo” do coração é controlar a marcha da sua vida
As marchas populares estão à porta, os santos celebram-se por todo o país e a par do Dia de Santo António, comemorado hoje, 13 de junho, celebra-se também o Dia Internacional do Ritmo Cardíaco. A data é uma coincidência que a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) aproveita para lançar a mensagem: O nosso coração também tem um ritmo que, quando não é o desejado, pode pôr em causa a marcha da vida. Assim, neste dia, a SPC sensibiliza para a necessidade de cada cidadão conhecer o ritmo cardíaco do seu coração e estar alerta para possíveis alterações que podem ser sinal de doença cardíaca, lembrando ainda que cerca de 50% das mortes por doença cardíaca são devidas a arritmias.
O nosso coração também tem um ritmo que, quando não é o desejado, pode pôr em causa a marcha da vida.
Um coração saudável bate, em média, entre 60 a 100 vezes por minuto. Mas, havendo alterações do ritmo estamos na presença de uma arritmia, ou seja, de uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e que resulta de alterações da atividade elétrica do coração que acabam por condicionar o batimento cardíaco. As arritmias mais comuns são as bradiarritmias, isto é, ritmos cardíacos lentos com menos de 60 batidas por minuto, e as taquiarritmias, ou seja, ritmos cardíacos com mais de 100 batidas por minuto.
Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o surgimento das arritmias e que podem ser controlados como o sedentarismo, o tabagismo, o stresse, o consumo de bebidas alcoólicas e consumo de drogas, hipertensão arterial e o excesso de peso. Quanto aos sintomas a ter em conta são palpitações, tonturas, falta de ar, desmaios, cansaço fácil, dor torácica e tolerância diminuída ao exercício.
Para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, a chave para a redução da morbilidade e da mortalidade causada por arritmias passa pelo controlo do ritmo cardíaco, pela prevenção e diagnóstico precoce. Assim, aconselha-se que procure o seu médico se tiver sintomatologia e hábitos de vida menos saudáveis, porque a investigação destas queixas, um diagnóstico precoce e uma terapêutica correta e em tempo útil podem salvar muitas vidas.