Grupo de Estudos do Cancro da Cabeça e Pescoço promove sessão online para profissionais de saúde

No âmbito da 9.ª semana de Sensibilização para o Cancro da Cabeça e Pescoço – Make Sense Campaign, o Grupo de Estudos do Cancro da Cabeça e Pescoço (GECCP) promove uma sessão online, no dia 22 de setembro, pelas 18:00, para abordar a importância do diagnóstico precoce do cancro de cabeça e pescoço. A sessão é destinada ao grupo de profissionais que fazem o diagnóstico na sequência de suspeita e referenciação nesta doença oncológica: médicos de família, médicos dos serviços de urgência e médicos dentistas.

“A maioria dos casos de cancro da cabeça e pescoço ainda são diagnosticados em fase avançada, daí a importância de sensibilizarmos a população e informarmos os profissionais de saúde – para inverter esta tendência”, explica Ana Joaquim, médica e presidente do GECCP.

A sessão online, moderada por Jorge Rosa Santos, cirurgião de cabeça e pescoço do IPO-Lisboa, começa com o painel sobre ´O porquê do diagnóstico precoce?´, com Teresa André, médica oncologista do Hospital Central do Funchal. De seguida, Pedro Montalvão, médico otorrinolaringologista do IPO Lisboa, falará sobre ´Como é feito o diagnóstico precoce?´. Por fim, Patrícia Santos, médica interna de cirurgia de cabeça e pescoço do IPO-Lisboa, apresentará dois casos clínicos que pretendem demonstrar como, na prática, é importante o diagnóstico precoce.

“Neste momento, temos cerca de 60% dos casos diagnosticados em fase avançada e 40% em fase precoce. Se conseguíssemos, em 1-2 anos, inverter esta tendência, para 40-60%, já seria muito bom. Se dos 3000 novos casos por ano, em vez de serem pouco mais de 1000 os que são diagnosticados em fase precoce, passarem a ser 2000, estaremos a contribuir para uma população de sobreviventes com menos consequências danosas da doença e tratamento e, por outro lado, com uma redução franca da probabilidade de recorrência da doença nos anos seguintes”, refere Ana Joaquim.

“Este tipo de cancro, quando diagnosticado inicialmente, a probabilidade de cura é elevada, de 80 a 90%, com poucas sequelas terapêuticas. Contudo, quando é diagnosticada em fase tardia, a percentagem de cura baixa para cerca de 50%, e com mais sequelas terapêuticas, que afetam funções vitais – como a fala, a respiração (por vezes com necessidade de traqueostomias) e a deglutição (por vezes com necessidade de sondas para alimentação). Assim, é importante que os profissionais de saúde que contactam inicialmente com estes doentes estejam informados sobre a doença para que o diagnóstico seja feito de forma atempada – quanto mais precoce melhor”, conclui Ana Joaquim.

Este ano, a campanha Make Sense tem como patrocinador principal a Merck S.A. Por sua vez, a Merck Sharp and Dohme, Bristol Myers Squibb e a Roche são outras entidades que apoiam a iniciativa.

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