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Missão humanitária portuguesa no Quénia impactou mais de 500 crianças com cuidados de saúde oral

Missão humanitária portuguesa no Quénia impactou mais de 500 crianças com cuidados de saúde oral

A missão humanitária no Quénia, organizada pela Egas Moniz School of Health and Science, impactou cerca de 10.000 pessoas. Durante os 23 dias no terreno, os voluntários equiparam três dispensários médicos – total ou parcialmente – na região de Samburu. Estas ações terão um impacto direto em 4.500 pessoas na região de Naisunya, 3.000 pessoas na região de Ngilai e 3.000 na região de Lerata, onde foram também distribuídas duas toneladas de comida e criadas clínicas de medicina dentária de campo.  

A iniciativa organizada pela instituição do ensino superior foi coordenada por André Mariz de Almeida, professor da Egas Moniz School of Health and Science e por Catarina Martinho, médicos dentistas de referência nas suas áreas de atuação, que contaram com apoio no terreno de Lídia Almeida, farmacêutica hospitalar, Luísa Lopes, médica dentista  pediátrica, e Rute Gomes, psicóloga. A primeira metade da missão teve a duração de uma semana na região de Samburu e, entre o dia 15 e o dia 20 de agosto, os voluntários estiveram na capital do Quénia, Nairobi, onde colaboraram com três ONG’S, duas delas portuguesas: a Associação de Defesa dos Direitos Humanos (ADDHU) e a From Kibera with Love. Na capital deste país foram assistidas cerca de 300 crianças ao longo de cinco dias, com um foco em tratamentos dentários, prevenção e literacia em saúde oral. 

Laura Vasconcellos, presidente da ADDHU, destacou o trabalho que a equipa da Egas Moniz realizou, referindo que “estamos gratos pelo trabalho desenvolvido, para além de proporcionarem cuidados de saúde oral essenciais, a interação que tiveram com as populações foi sempre feita de uma forma afetuosa, com espírito de missão e amor ao próximo. O impacto no Centro Wanalea foi imenso, e os nossos meninos receberam não só cuidados médicos, mas também um carinho inestimável”.

Já André Mariz de Almeida, um dos voluntários responsáveis pela missão, realça que “este tipo de iniciativas são importantes do ponto vista clínico e humano. A ajuda da equipa da Egas Moniz e a dos nossos parceiros foi incansável na realização desta missão. Os resultados que atingimos só foram possíveis devido à colaboração com as ONG’S, especialmente à ADDHU, cujo compromisso é melhorar a vida das crianças quenianas, assim como a ligação estabelecida com a Universidade de Medicina Dentária da Universidade de Nairobi que deixa em aberto parcerias futuras. Esta foi uma missão que trouxe vida, mas que, acima de tudo, trouxe uma esperança de futuro para famílias que sobrevivem com menos de 1 euro por dia e sem acesso à saúde”. 

Além do apoio maioritário da faculdade Egas Moniz, a missão contou com o apoio de muitos particulares e empresas da área da saúde, nomeadamente Hartmann Group, Vocco, Schumacher, Fresenius, Colgate, Pierre Fabre, Elgydium, Centro Óptico Santa Luzia, Institutoptico e a Clínica Hugo Madeira.