Com o mote “Degrau a degrau, vamos construir o futuro”, o 26.º Congresso Nacional de Medicina Interna/VII Congresso Ibérico, decorreu de 27 a 30 de agosto no Altice Fórum, em Braga, e realizou-se quer em formato presencial, quer com transmissão online na Internet.
Para João Araújo Correia, este foi o seu “maior desafio” enquanto presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), confessando que foi necessária “coragem” por parte da direção da SPMI, já que foi o primeiro congresso científico nestes moldes desde o início da pandemia de COVID-19.
Em entrevista ao Raio-X, João Araújo Correia fala sobre todos os desafios inerentes à realização deste Congresso, cracterizando-o como um “momento de celebração”, bem como dos conteúdos programáticos e da COVID-19, sublinhando, por um lado, que nunca viu “uma saúde pública a funcionar tão bem no País” e o papel fundamental dos médicos de família.
Por outro lado, espera que numa eventual segunda vaga que sejam libertadas camas nos serviços de Medicina, até porque se percebeu que “25% das 5000 camas dos Serviços de Medicina estavam ocupadas com doentes com alta clínica”. Outro ponto focado pelo responsável prende-se com a relevância de nos serviços hospitalares se libertarem do doente ligeiro para haver capacidade de observar com qualidade o doente moderado ou grave.
Assista a toda a entrevista em vídeo:
