Numa breve revisão das mais recentes evidências apresentadas nos congressos da ESMO (European Society for Medical Oncology) e da ASCO (American Society of Clinical Oncology), sobre tumores geniturinários, a Dr.ª Ana Pais afirmou que esta é uma época de mudança e de inovação em alguns tipos de cancro para os quais as opções terapêuticas até aqui disponíveis eram escassas. É o caso do cancro da bexiga, “cujo tratamento está a ser alvo de grandes alterações, sobretudo com o papel crescente imunoterapia. Atualmente, estes medicamentos já passaram da investigação para a prática clínica” adiantou a oncologista do IPO de Coimbra e do Hospital CUF de Viseu.
Relativamente ao cancro da próstata, que, “pela sua elevada incidência e pelo que ainda representa em termos de mortalidade e morbilidade é o que inspira maior preocupação”, a especialista destacou os dados recentes da abiraterona na doença hormono-sensível ” claramente com impacto na prática clínica”.
No contexto dos tumores do rim, destacou as várias associações terapêuticas que estão a ser testadas e que, “serão certamente alvo de discussão nas próximas reuniões científicas nacionais e internacionais”, concluiu a Dr.ª Ana Pais.
Dr. Orlando Nunes, Prof. Doutor Estevão Lima e Dr.ª Ana Pais
